Uma pesquisa realizada na Áustria mostra como o corpo produz odor. O principal resultado: Cheirar naturalmente bem, ou não, depende da alimentação. Até então, o odor corporal não era completamente compreendido, existindo pouca evidência científica conectando a dieta e o odor corporal. Todavia, o famoso “desodorante vencido” pode ser apenas o resultado de excesso de “junk food”. Mas existem outras situações determinantes.
O processo que te deixa cheiroso...
Entre os alimentos que são tidos como “provocadores” de mau cheiro, estão os produtos lácteos, alimentos fermentados, o chucrute, o alho e a cebola. E conforme práticas alternativas, como a Ayurveda, quando a comida é mal digerida pelo corpo, provocando acúmulo de toxinas, o mau odor também ocorre.
Todavia, há uma série de fatores, que atuando em conjunto, produzem o cheiro no corpo. Resíduos excretados na pele, produtos químicos no suor, bactérias, e roupas sujas, são os mais destacados neste contexto. O que a pesquisa constatou é que os dois primeiros fatores são influenciados pela alimentação. Mas não da forma direta, como se pensa. A questão é que determinados alimentos alteram o cheiro do corpo não por suas propriedades, mas sim, porque aumentam a temperatura corporal, fazendo com as glândulas sudoríparas trabalhem de maneira mais acelerada.
O ser humano possui 2 tipos de glândulas sudoríparas, as écrinas e as apócrinas.
O cheiro que um perfume apresenta está associado a fatores como tipo de pele (oleosa etc.), suor, acidez, alimentação, alterações hormonais e até o uso de medicamentos. Por exemplo, uma pessoa elimina parte das toxinas ingeridas pela transpiração; então, uma dieta rica em gorduras e o uso de fármacos podem alterar o cheiro. Além disso, a percepção dos aromas também ocorre de forma individual. As células olfatórias mandam a informação por meio das fibras nervosas para o bulbo olfatório e dele até o encéfalo - que traduz esses sinais em sensação de cheiro, o que é diferente em cada um, e envolve experiências e gostos pessoais.
Quem responde: Fernando Canova, fisiologista da Univ. Estadual de Campinas (UNICAMP).
Quem responde: Fernando Canova, fisiologista da Univ. Estadual de Campinas (UNICAMP).
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